Somos marionetas
Submissas nas horas infinitas
Que ardem nos lençóis
Sem entenderem a poesia
Devaneios sem gestos
Cheios de delírios vagarosos
O silêncio dorme nos livros
Já lidos no cesto do quarto
Noites de insónia feitas em oração
Em preces que se repetem
Despertam uma utopia
Nos meus dias de calafrios
Onde os gemidos escorrem
Nas paredes cheias de suspiros
São noites despidas, naufragadas
Embriagadas do néctar raro
Lírios de beijos em flor
Suspirados no céu da tua macia boca
Vertigens poéticas, dos teus fluidos
Que denotam o meu lago
Descanso os minutos, das minhas horas
No desassossego das palavras
As grutas de fragas, de pedras
Do meu silêncio são a vertigem da poesia
Marionetas submissas
Nas horas infinitas
Nos lençóis sem entenderem a poesia.
Fantástico! Parabéns!
ResponderEliminarLindo demais poetisa!
ResponderEliminarGrata pela partilha!
A vida é a forma que nos veste. Gostei muito.
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